Iní­cio Blog O que devemos saber para escolher correctamente um motocultivador
Iní­cio Blog O que devemos saber para escolher correctamente um motocultivador
14.01.2010

Lo que tenemos que saber para elegir un motocultor

Quando e Porquê a utilização de um Motocultivador? 

Nas pequenas propriedades rústicas

São muito comuns as parcelas de dimensões reduzidas, irregulares e com maus acessos, complicados e impraticáveis para os tractores (é o caso, por exemplo, de culturas em terrenos localizados nas encostas das montanhas, ou em pequenos tabuleiros de terreno). As dimensões destas parcelas não justificam a aquisição de um tractor, (não seria rentável); máquina que seria demasiado aparatosa e pouco prática para se desenvolver com agilidade nestas condições. O contrário se passa com os motocultivadores, que são mais apropriados pelo seu tamanho e pela sua capacidade de manobra. 

Atendendo a todos estes critérios económicos, a rentabilidade dos motocultivadores está assegurada nas pequenas explorações agrícolas, onde o volume de trabalho está de acordo com as melhorias que requerem a compra do motocultivador e com os seus custos de utilização. 

Na agricultura de lazer (práticas agrícolas de fim de semana em pequenas hortas) 

O motocultivador é o aliado ideal do agricultor a tempo parcial, que cultiva uma parcela sem considerar o tempo utilizado como um custo, senão como uma actividade de lazer ou hobby. 

As possibilidades que os motocultivadores oferecem são as que estes, permitem abranger com menor tempo e esforço tarefas excessivamente duras e penosas, evitando assim as grandes doses de esforço físico e as grandes e duras jornadas de trabalho, próprias do trabalho exclusivamente manual. Assim sendo, é de destacar a sua facilidade de utilização, já que esta máquina requer poucos conhecimentos técnicos. 

No mercado português a agricultura de lazer é um dos nichos de mercado mais interessantes para este tipo de máquinas. 

Na agricultura latifundista (de grandes explorações) como complemento do tractor 

Nas grandes extensões de terrenos, onde impera a utilização do tractor, também existem trabalhos específicos para os quais o motocultivador é muito mais apropriado. Por exemplo, cultivo que requer máquinas pouco pesadas para evitar a compactação do solo ai justifica-se a utilização de motocultivadores, entre outros meios. 

Os motocultivadores também são utilizados para trabalhar entre árvores ou entre troncos, para completar o trabalho dos limites e cabeceiras das parcelas de terreno, para construir passagens de água para a rega, etc. Em definitivo são utilizados naqueles trabalhos que exigem da máquina uma grande manobrabilidade (tamanho e peso reduzido), ou também que o utilizador se desloque a pé pela mesma razão de segurança e espaço, por exemplo, quando se trabalha em plantações baixas ou debaixo das ramagens das árvores.  

Em serviços municipais, manutenção de espaços verdes e jardins 

Para este tipo de trabalho é necessário realizar tarefas muito diferentes, substituindo a alfaia do motocultivador obtêm uma máquina completamente versátil para múltiplas utilizações. desbroçadora, corta-relva, motogadanheira, limpa-neve, varredora de folhas, etc. A diferença de outras máquinas que se poderiam utilizar para estas funções é que os motocultivadores são de fácil transporte, podem ser transportados numa carrinha de caixa aberta, uma pick-up, etc. 

Uma aplicação cada vez mais extensa para este tipo de máquinas é a sua utilização na manutenção de parques solares. 

Aperos para motocultor BCS

Diferentes alfaias que podem equipar num motocultivador (entre outros). Da esquerda para a direita: Fresa, barra de corte, Limpadora de Mato Bladerunner, Limpadora de mato, abre-regos, corta-relva, varredora, pala limpa-neve e turbina limpa-neve. 

Guia de compra de um motocultivador, aspectos a considerar.

O motor: Determinar que tipo de motor deve equipar o motocultivador é uma das questões fundamentais adequando assim a potência necessária à disposição para a utilização a que se destina ou a superfície a trabalhar. Em termos gerais podemos afirmar que para a agricultura de lazer ou hobby é necessário um motor de 5 a 8 CV de potência, seja a gasolina ou a diesel. 

Se além da fresa necessitar de utilizar alfaias que requerem maior potência podemos fixar a potência limite de 10 CV (é o caso de barras de corte, corta-relva ou as turbinas limpa-neve). A partir de 10 CV as potências consideram-se semiprofissionais. 

Em função do tipo de combustível analisamos os prós e contras dos motores.

Os motores a gasolina: Contam com um arranque simples e com níveis de ruído inferiores aos equivalentes a diesel. 

A manutenção de um motor a gasolina é muito simples e económica. Na prática reduz-se simplesmente à revisão dos filtros do motor e dos níveis de óleo no cárter. 

A gasolina é altamente inflamável pelo que não se deve armazenar este combustível no interior de um edifício. Tão pouco se deve armazenar durante longos períodos de tempo. Considera-se que a partir de um mês de inactividade da máquina a gasolina começa a degradar-se, podendo gerar uma alta percentagem de subprodutos que se acumulam no carburador. Antes de armazenar a sua máquina por um longo período de inactividade, deve retirar todo o combustível que exista no depósito, deixando-o vazio assim como também o carburador. Este último consegue-se esvaziar deixando o motor a trabalhar até parar por si só, depois de consumir todo o combustível do seu interior. 

Os motores a diesel: Se é certo que pelas suas características os motores a diesel são mais caros que os motores a gasolina, também à que valorizar o aspecto económico pois o diesel é um combustível mais barato que a gasolina. Além disso, os motores a diesel em geral têm uma durabilidade maior que os motores a gasolina. 

O combustível não é facilmente inflamável nem explosivo e não sofre degradação alguma com o passar do tempo, por isso a sua armazenagem oferece vantagens consideráveis. 

O maior inimigo dos motores a diesel é a água que pode conter no gasóleo, Por isso devemos prestar muita atenção a elementos como o tampão do depósito para evitar que possa entrar água, seja da chuva, de uma máquina de limpeza, etc. Em nenhum caso se utilizará gasóleo do tipo aquecimento, dado que pode conter um maior grau de impurezas e inclusive, água em suspensão. 

O motor pode ser de arranque manual (a corda), ou de arranque eléctrico (a chave). Este ultimo é o melhor sistema, mas encarece o preço do motocultivador. 

 

Os travões: Existem muitos e variados tipos de modelos de motocultivadores, mas só alguns têm travões. A necessidade de travões vem determinada pelo tipo de motocultivador, assim como para a sua utilização e aplicações a que se destina. É necessário a utilização de travões quando: 

O motocultivador é considerado de um tamanho médio ou superior (10 ou mais CV de potência), devido ao seu peso e tamanho da fresa que incorpora, a manobrabilidade vê-se aumentada com a utilização dos travões. 

O motocultivador deve deslocar-se por caminhos com declives, mesmo que sejam ligeiros. 

O motocultivador tem de realizar trabalhos com contínuas viragens, já que actuando sobre o travão da sua correspondente roda o utilizador poderá realizar as manobras com maior comodidade inclusive realizar raios de viragem mínimos (por exemplo, para girar à volta de um tronco de uma árvore acciona-se o travão de uma das rodas e o motocultivador gira sobre esta). 

 

O diferencial: Como no caso anterior, é nos apresentada a alternativa de modelos de motocultivador com ou sem diferencial. Vamos dar algumas regras básicas para a sua conveniência, mas antes vamos definir o que é e qual a função do diferencial. 

O diferencial é um mecanismo alojado no interior da caixa de velocidades que está formada por diferentes engrenagens e a sua missão consiste em permitir diferentes velocidades de viragem para cada uma das rodas. Se a máquina não tem diferencial as duas rodas do motocultivador giram à mesma velocidade como se estivessem unidas na sua transmissão interna na caixa de velocidades. 

Vamos distinguir alguns casos e aplicações que determinam a sua necessidade, se bem que os fabricantes de Motocultivadores por regra geral equipam as suas máquinas com diferencial quando o tamanho e a utilização a que se destina assim o requerem, deixando os restantes modelos sem este mecanismo, porque verdadeiramente não o necessitam. 

Como regra geral: 

  • Não é necessário o diferencial para motocultivadores ligeiros já que a sua manobrabilidade é suficiente, tão pouco para os motocultivadores que se deslocam em caminhos de montanha, se for necessário parar a máquina num terreno em declive a ausência do diferencial faz com que esta se mantenha estática (com diferencial seria impossível que esta se mantivesse imóvel). 
  • É imprescindível o diferencial nos motocultivadores de tamanho médio ou superior a 10 ou mais CV de potência, porque a sua manobrabilidade será superior, e como explicamos anteriormente no texto dos travões, ambos os mecanismos se complementam parta obter qualquer tipo de viragem sem nenhum esforço por parte do utilizador. 
  • Por último é totalmente necessária a máquina com diferencial quando esta é utilizada com reboque (sem diferencial não virava). 

Diferencial motocultores BCS Powersafe

O mecanismo do diferencial pode ocasionar que no deslocamento do motocultivador uma das suas rodas pise terreno pouco firme, perca aderência e patine de forma que vire livre, mas por acção do diferencial a outra roda fica quieta e o motocultivador fica atascado (este fenómeno é seguro como verificamos quando em alguma ocasião o nosso carro fica atascado, uma das rodas gira mas a outra não se move). Todos os motocultivadores que equipam com o diferencial possuem um mecanismo de “bloqueio” o mesmo que o utilizador pode accionar à vontade anulando a sua acção, obrigando às duas rodas a dar o mesmo número de voltas e fazendo que a roda que pisa o terreno firme tire o motocultivador do atasco. 

 

As rodas: No mercado podemos encontrar para o mesmo modelo de motocultivador rodas de diferentes dimensões, mas na prática é suficiente distinguir dois tipos. As rodas de menor diâmetro utilizam-se nos motocultivadores que trabalham com fresas, as rodas de maior diâmetro são utilizadas quando o motocultivador está equipado com reboque. Quando são utilizadas outras alfaias aconselhamos a que solicite informação ao fabricante do motocultivador ou da alfaia em questão. 

O fabricante do motocultivador oferece para cada modelo a fresa dimensionada de acordo com a potência do mesmo. É importante relembrar que a largura entre as rodas do motocultivador deve ser igual ou inferior à largura de trabalho da fresa, já que ao contrário o vestígio do pneumático pisará o terreno trabalhado. 

 Ruedas para motocultores BCS Powersafe

A ergonomia: Quando tomamos em consideração os movimentos incluídos na actividade diária do utilizador e melhoramos a sua interacção com a máquina em termos de eficácia, segurança e conforto, estamos a falar em ergonomia. Para que seja a máquina que se adapta a quem a utiliza e não o contrário, temos que ter em conta alguns aspectos importantes: As manetes e guiador do motocultivador devem ser reguláveis em altura para assegurar a posição correcta do utilizador, e lateralmente (por exemplo, para fresar, evitando pisar o terreno que se está a trabalhar), além de serem reversíveis para se poder adaptar alfaias frontais, tais como uma barra de corte, por exemplo. Também têm de estar previstas com algum sistema anti-vibrações, mediante silent-blocks, porque a redução das vibrações traduz-se numa menor fadiga para o utilizador da máquina. Todos os comandos que intervêm nas operações habituais (embraiagem, travões, caixa de velocidades, comando de acção, etc.) devem estar bem sinalizados indicando em cada caso a sua função para facilitar uma correcta utilização, e situados de forma acessível e fácil de usar, evitando gestos incómodos e esforços desnecessários. 

Motocultores BCS con manceras regulables y reversibles

O guiador reversível do motocultivador BCS 730 ACTION permite adaptar alfaias frontais.

A segurança: O motocultivador é uma máquina pioneira nos trabalhos agrícolas, que ao longo da sua vida permitiu a incorporação de muitos sistemas de segurança. Alguns deles fizeram variar a arquitectura da máquina para que qualquer objecto em movimento susceptível de ferir o utilizador ou pessoas próximas fosse protegido através de uma canopia, de forma que os elementos em movimento não possam alcançar pessoas nem projectar elementos do terreno sobre estas. 

A Lei estabelece uma série de requisitos técnicos que os fabricantes de motocultivadores devem cumprir, referente à Norma Europeia EN 709/A2. Em matéria de segurança, os principais aspectos a verificar são: 

  • O motocutlivador deve ter um dispositivo para que no momento de colocar o motor a trabalhar este impeça o arranque no caso da caixa de velocidades não estar em ponto morto e a tomada de força não estar desembraiada, evitando deste modo o accionamento da máquina ou da alfaia. 
  • Um comando de ligação e desconexão situado nas manetes do guiador actua para que a máquina se desloque e a alfaia apenas funciona quando o utilizador aperta o dito comando. Se o utilizador soltar o comando, um sistema de segurança “motor-stop” pára o avanço da máquina e também o trabalho da alfaia. 
  • Em nenhum caso a fresa deve funcionar quando se põe a marcha atrás. 
  • A fresa deve ir sempre protegida com uma canopia integral de protecção. 
  • Todos os motocultivadores devem ter um distintivo CEE e um certificado de conformidade.

Estas são a nosso entender as considerações mais importantes e ter em conta para qualquer pessoa que pense comprar um motocultivador. Devem existir muitos mais aspectos a ter em conta como por exemplo um bom serviço pós venda e peças originais, entre outros.

14.01.2010

Lo que tenemos que saber para elegir un motocultor

Quando e Porquê a utilização de um Motocultivador? 

Nas pequenas propriedades rústicas

São muito comuns as parcelas de dimensões reduzidas, irregulares e com maus acessos, complicados e impraticáveis para os tractores (é o caso, por exemplo, de culturas em terrenos localizados nas encostas das montanhas, ou em pequenos tabuleiros de terreno). As dimensões destas parcelas não justificam a aquisição de um tractor, (não seria rentável); máquina que seria demasiado aparatosa e pouco prática para se desenvolver com agilidade nestas condições. O contrário se passa com os motocultivadores, que são mais apropriados pelo seu tamanho e pela sua capacidade de manobra. 

Atendendo a todos estes critérios económicos, a rentabilidade dos motocultivadores está assegurada nas pequenas explorações agrícolas, onde o volume de trabalho está de acordo com as melhorias que requerem a compra do motocultivador e com os seus custos de utilização. 

Na agricultura de lazer (práticas agrícolas de fim de semana em pequenas hortas) 

O motocultivador é o aliado ideal do agricultor a tempo parcial, que cultiva uma parcela sem considerar o tempo utilizado como um custo, senão como uma actividade de lazer ou hobby. 

As possibilidades que os motocultivadores oferecem são as que estes, permitem abranger com menor tempo e esforço tarefas excessivamente duras e penosas, evitando assim as grandes doses de esforço físico e as grandes e duras jornadas de trabalho, próprias do trabalho exclusivamente manual. Assim sendo, é de destacar a sua facilidade de utilização, já que esta máquina requer poucos conhecimentos técnicos. 

No mercado português a agricultura de lazer é um dos nichos de mercado mais interessantes para este tipo de máquinas. 

Na agricultura latifundista (de grandes explorações) como complemento do tractor 

Nas grandes extensões de terrenos, onde impera a utilização do tractor, também existem trabalhos específicos para os quais o motocultivador é muito mais apropriado. Por exemplo, cultivo que requer máquinas pouco pesadas para evitar a compactação do solo ai justifica-se a utilização de motocultivadores, entre outros meios. 

Os motocultivadores também são utilizados para trabalhar entre árvores ou entre troncos, para completar o trabalho dos limites e cabeceiras das parcelas de terreno, para construir passagens de água para a rega, etc. Em definitivo são utilizados naqueles trabalhos que exigem da máquina uma grande manobrabilidade (tamanho e peso reduzido), ou também que o utilizador se desloque a pé pela mesma razão de segurança e espaço, por exemplo, quando se trabalha em plantações baixas ou debaixo das ramagens das árvores.  

Em serviços municipais, manutenção de espaços verdes e jardins 

Para este tipo de trabalho é necessário realizar tarefas muito diferentes, substituindo a alfaia do motocultivador obtêm uma máquina completamente versátil para múltiplas utilizações. desbroçadora, corta-relva, motogadanheira, limpa-neve, varredora de folhas, etc. A diferença de outras máquinas que se poderiam utilizar para estas funções é que os motocultivadores são de fácil transporte, podem ser transportados numa carrinha de caixa aberta, uma pick-up, etc. 

Uma aplicação cada vez mais extensa para este tipo de máquinas é a sua utilização na manutenção de parques solares. 

Aperos para motocultor BCS

Diferentes alfaias que podem equipar num motocultivador (entre outros). Da esquerda para a direita: Fresa, barra de corte, Limpadora de Mato Bladerunner, Limpadora de mato, abre-regos, corta-relva, varredora, pala limpa-neve e turbina limpa-neve. 

Guia de compra de um motocultivador, aspectos a considerar.

O motor: Determinar que tipo de motor deve equipar o motocultivador é uma das questões fundamentais adequando assim a potência necessária à disposição para a utilização a que se destina ou a superfície a trabalhar. Em termos gerais podemos afirmar que para a agricultura de lazer ou hobby é necessário um motor de 5 a 8 CV de potência, seja a gasolina ou a diesel. 

Se além da fresa necessitar de utilizar alfaias que requerem maior potência podemos fixar a potência limite de 10 CV (é o caso de barras de corte, corta-relva ou as turbinas limpa-neve). A partir de 10 CV as potências consideram-se semiprofissionais. 

Em função do tipo de combustível analisamos os prós e contras dos motores.

Os motores a gasolina: Contam com um arranque simples e com níveis de ruído inferiores aos equivalentes a diesel. 

A manutenção de um motor a gasolina é muito simples e económica. Na prática reduz-se simplesmente à revisão dos filtros do motor e dos níveis de óleo no cárter. 

A gasolina é altamente inflamável pelo que não se deve armazenar este combustível no interior de um edifício. Tão pouco se deve armazenar durante longos períodos de tempo. Considera-se que a partir de um mês de inactividade da máquina a gasolina começa a degradar-se, podendo gerar uma alta percentagem de subprodutos que se acumulam no carburador. Antes de armazenar a sua máquina por um longo período de inactividade, deve retirar todo o combustível que exista no depósito, deixando-o vazio assim como também o carburador. Este último consegue-se esvaziar deixando o motor a trabalhar até parar por si só, depois de consumir todo o combustível do seu interior. 

Os motores a diesel: Se é certo que pelas suas características os motores a diesel são mais caros que os motores a gasolina, também à que valorizar o aspecto económico pois o diesel é um combustível mais barato que a gasolina. Além disso, os motores a diesel em geral têm uma durabilidade maior que os motores a gasolina. 

O combustível não é facilmente inflamável nem explosivo e não sofre degradação alguma com o passar do tempo, por isso a sua armazenagem oferece vantagens consideráveis. 

O maior inimigo dos motores a diesel é a água que pode conter no gasóleo, Por isso devemos prestar muita atenção a elementos como o tampão do depósito para evitar que possa entrar água, seja da chuva, de uma máquina de limpeza, etc. Em nenhum caso se utilizará gasóleo do tipo aquecimento, dado que pode conter um maior grau de impurezas e inclusive, água em suspensão. 

O motor pode ser de arranque manual (a corda), ou de arranque eléctrico (a chave). Este ultimo é o melhor sistema, mas encarece o preço do motocultivador. 

 

Os travões: Existem muitos e variados tipos de modelos de motocultivadores, mas só alguns têm travões. A necessidade de travões vem determinada pelo tipo de motocultivador, assim como para a sua utilização e aplicações a que se destina. É necessário a utilização de travões quando: 

O motocultivador é considerado de um tamanho médio ou superior (10 ou mais CV de potência), devido ao seu peso e tamanho da fresa que incorpora, a manobrabilidade vê-se aumentada com a utilização dos travões. 

O motocultivador deve deslocar-se por caminhos com declives, mesmo que sejam ligeiros. 

O motocultivador tem de realizar trabalhos com contínuas viragens, já que actuando sobre o travão da sua correspondente roda o utilizador poderá realizar as manobras com maior comodidade inclusive realizar raios de viragem mínimos (por exemplo, para girar à volta de um tronco de uma árvore acciona-se o travão de uma das rodas e o motocultivador gira sobre esta). 

 

O diferencial: Como no caso anterior, é nos apresentada a alternativa de modelos de motocultivador com ou sem diferencial. Vamos dar algumas regras básicas para a sua conveniência, mas antes vamos definir o que é e qual a função do diferencial. 

O diferencial é um mecanismo alojado no interior da caixa de velocidades que está formada por diferentes engrenagens e a sua missão consiste em permitir diferentes velocidades de viragem para cada uma das rodas. Se a máquina não tem diferencial as duas rodas do motocultivador giram à mesma velocidade como se estivessem unidas na sua transmissão interna na caixa de velocidades. 

Vamos distinguir alguns casos e aplicações que determinam a sua necessidade, se bem que os fabricantes de Motocultivadores por regra geral equipam as suas máquinas com diferencial quando o tamanho e a utilização a que se destina assim o requerem, deixando os restantes modelos sem este mecanismo, porque verdadeiramente não o necessitam. 

Como regra geral: 

  • Não é necessário o diferencial para motocultivadores ligeiros já que a sua manobrabilidade é suficiente, tão pouco para os motocultivadores que se deslocam em caminhos de montanha, se for necessário parar a máquina num terreno em declive a ausência do diferencial faz com que esta se mantenha estática (com diferencial seria impossível que esta se mantivesse imóvel). 
  • É imprescindível o diferencial nos motocultivadores de tamanho médio ou superior a 10 ou mais CV de potência, porque a sua manobrabilidade será superior, e como explicamos anteriormente no texto dos travões, ambos os mecanismos se complementam parta obter qualquer tipo de viragem sem nenhum esforço por parte do utilizador. 
  • Por último é totalmente necessária a máquina com diferencial quando esta é utilizada com reboque (sem diferencial não virava). 

Diferencial motocultores BCS Powersafe

O mecanismo do diferencial pode ocasionar que no deslocamento do motocultivador uma das suas rodas pise terreno pouco firme, perca aderência e patine de forma que vire livre, mas por acção do diferencial a outra roda fica quieta e o motocultivador fica atascado (este fenómeno é seguro como verificamos quando em alguma ocasião o nosso carro fica atascado, uma das rodas gira mas a outra não se move). Todos os motocultivadores que equipam com o diferencial possuem um mecanismo de “bloqueio” o mesmo que o utilizador pode accionar à vontade anulando a sua acção, obrigando às duas rodas a dar o mesmo número de voltas e fazendo que a roda que pisa o terreno firme tire o motocultivador do atasco. 

 

As rodas: No mercado podemos encontrar para o mesmo modelo de motocultivador rodas de diferentes dimensões, mas na prática é suficiente distinguir dois tipos. As rodas de menor diâmetro utilizam-se nos motocultivadores que trabalham com fresas, as rodas de maior diâmetro são utilizadas quando o motocultivador está equipado com reboque. Quando são utilizadas outras alfaias aconselhamos a que solicite informação ao fabricante do motocultivador ou da alfaia em questão. 

O fabricante do motocultivador oferece para cada modelo a fresa dimensionada de acordo com a potência do mesmo. É importante relembrar que a largura entre as rodas do motocultivador deve ser igual ou inferior à largura de trabalho da fresa, já que ao contrário o vestígio do pneumático pisará o terreno trabalhado. 

 Ruedas para motocultores BCS Powersafe

A ergonomia: Quando tomamos em consideração os movimentos incluídos na actividade diária do utilizador e melhoramos a sua interacção com a máquina em termos de eficácia, segurança e conforto, estamos a falar em ergonomia. Para que seja a máquina que se adapta a quem a utiliza e não o contrário, temos que ter em conta alguns aspectos importantes: As manetes e guiador do motocultivador devem ser reguláveis em altura para assegurar a posição correcta do utilizador, e lateralmente (por exemplo, para fresar, evitando pisar o terreno que se está a trabalhar), além de serem reversíveis para se poder adaptar alfaias frontais, tais como uma barra de corte, por exemplo. Também têm de estar previstas com algum sistema anti-vibrações, mediante silent-blocks, porque a redução das vibrações traduz-se numa menor fadiga para o utilizador da máquina. Todos os comandos que intervêm nas operações habituais (embraiagem, travões, caixa de velocidades, comando de acção, etc.) devem estar bem sinalizados indicando em cada caso a sua função para facilitar uma correcta utilização, e situados de forma acessível e fácil de usar, evitando gestos incómodos e esforços desnecessários. 

Motocultores BCS con manceras regulables y reversibles

O guiador reversível do motocultivador BCS 730 ACTION permite adaptar alfaias frontais.

A segurança: O motocultivador é uma máquina pioneira nos trabalhos agrícolas, que ao longo da sua vida permitiu a incorporação de muitos sistemas de segurança. Alguns deles fizeram variar a arquitectura da máquina para que qualquer objecto em movimento susceptível de ferir o utilizador ou pessoas próximas fosse protegido através de uma canopia, de forma que os elementos em movimento não possam alcançar pessoas nem projectar elementos do terreno sobre estas. 

A Lei estabelece uma série de requisitos técnicos que os fabricantes de motocultivadores devem cumprir, referente à Norma Europeia EN 709/A2. Em matéria de segurança, os principais aspectos a verificar são: 

  • O motocutlivador deve ter um dispositivo para que no momento de colocar o motor a trabalhar este impeça o arranque no caso da caixa de velocidades não estar em ponto morto e a tomada de força não estar desembraiada, evitando deste modo o accionamento da máquina ou da alfaia. 
  • Um comando de ligação e desconexão situado nas manetes do guiador actua para que a máquina se desloque e a alfaia apenas funciona quando o utilizador aperta o dito comando. Se o utilizador soltar o comando, um sistema de segurança “motor-stop” pára o avanço da máquina e também o trabalho da alfaia. 
  • Em nenhum caso a fresa deve funcionar quando se põe a marcha atrás. 
  • A fresa deve ir sempre protegida com uma canopia integral de protecção. 
  • Todos os motocultivadores devem ter um distintivo CEE e um certificado de conformidade.

Estas são a nosso entender as considerações mais importantes e ter em conta para qualquer pessoa que pense comprar um motocultivador. Devem existir muitos mais aspectos a ter em conta como por exemplo um bom serviço pós venda e peças originais, entre outros.